Nenhum dos projetos estava na pauta de votação. Se isso ocorresse, a retirada teria de ser votada pelo plenário. Célia explicou que, na justificativa, o prefeito afirma que o pedido de retirada é "momentâneo, ou seja, pode voltar a qualquer momento para ser apreciado pelos vereadores. Paulo Garcia alega que precisa de fazer uma avaliação técnica mais aprofundada dos dois projetos".
Ela negou igualmente que a retirada das matéria tivesse alguma relação com a eleição da nova Mesa Diretora do Legislativo que ocorre amanhã (11). "Ora, não existe nenhuma vinculação política entre uma coisa e outra", ressaltou. A Planta de Valores Imobiliários já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está pronto para ser votado em primeira discussão no plenário. Já o Imposto Progressivo foi aprovado na Comissão Mista e deve ser voltado em segunda e última votação.
REAÇÃO
Após a leitura do pedido do Prefeito, feito pela vereadora Célia, a oposição ao Paço reagiu de forma contundente, com pesadas críticas a Paulo Garcia. "Isso é apenas mais uma manobra do Paço, que já sabia que o IPTU como está vai ser derrotado nesta Casa. É também uma forma de pressionar os vereadores da base", criticou. Vaz inclusive pediu ao presidente Clécio Alves, do PMDB, que fosse comunicado aos vereadores o dia que o projeto do IPTU seria colocado na pauta de votação.
Tayrone di Martino, do PT, também fez críticas pesadas ao Prefeito: "Essa é mais uma manobra da líder do prefeito nesta Casa. Repudiamos essa atitude, que é um desrespeito a esse Poder. Inclusive, sugiro agora que o senhor Paulo Garcia, seja expulso do PT". pediu.
Djalma Araújo, do Solidariedade, afirmou que "está na hora de acabarmos com essa novela mexicana. A sociedade não suporta esse aumento do IPTU, que ele seja apenas o da inflação; a retirada do projeto é um jogo inaceitável". Antonio Uchoa, do PSL, elogiou a atitude do Prefeito, lembrando ser "impossível votar esse momento nesse clima de eleição da nova Mesa Diretora". Pedro Azulão Jr, do PSB, por sua vez, pediu "mais tranquilidade e diálogo com o Paço. Chega de guerra".
"Não tenho nada a ver com a retirada desses projetos. O presidente apenas comunica ao plenário o pedido do Prefeito, que é normal, ou seja, a retirada é um ato exclusivo do chefe do Executivo goianiense", argumentou Clécio Alves diante das críticas da oposição sobre a devolução dos projetos.
Fonte: camaragyn
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