quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Mudanças continuam e Goiás terá Harlei no lugar de Segurado como gestor de futebol



A saída de Drubscky foi algo inesperado para a diretoria do Goiás, mas iniciou uma série de modificações de devem acontecer até o início da próxima temporada. Uma delas foi oficializada na tarde desta quarta-feira: Harlei, que encerrou a carreira como atleta, vai continuar no Goiás, mas como um gestor de futebol, substituindo o atual diretor Marcelo Segurado, que deixa o clube.
Harlei, que não quis encerrar formalmente a carreira como atleta no jogo contra a Chapecoense, chegou a dizer que ainda tinha convites para jogar em outras equipes, mas que estava propenso a encerrar a carreira de forma simplória. Em conversa com o presidente Sérgio Rassi, Harlei teve um diálogo aberto com o presidente, que fez a proposta ao goleiro de trabalhar no dia a dia esmeraldino. No último domingo, Rassi já sinalizava que grandes mudanças iriam ocorrer.
“Vamos ter mudanças no futebol e a única coisa que não vamos mudar é a perseverança em relação a questão econômica, essa nós vamos continuar exigindo mão de ferro, com bastante critério. Temos que mudar porque precisamos dar uma alegria maior para nosso torcedor, temos que trazer o torcedor de novo ao estádio, então no futebol nós teremos mudanças, tudo no momento certo”.
A mudança foi oficializada pelo próprio presidente, que teve um almoço com Segurado nesta quarta-feira, onde a decisão foi tomada. Segundo o presidente, foi o próprio Segurado que pediu para sair, primeiro por motivos pessoais, e também por não concordar com algumas mudanças que serão feitas no clube a partir de agora. Rassi aceitou e Segurado, por hora, não terá nenhum cargo no clube.
Marcelo Segurado, diretor de futebol desde 2012, não é um nome de consenso no clube e também tem grande rejeição perante a torcida, principalmente no período em que Enderson Moreira era o técnico esmeraldino. Nesses dois anos com Segurado na função, o Goiás conquistou o Goianão de 2012 e 2013, a Série B em 2012 e também teve boas campanhas na Série A do ano passado e na Copa do Brasil. Nesse ano, com o teto salarial de apenas R$50 mil, ficou travado para fazer contratações.
Comissão técnica
Sem Drubscky, o Goiás corre atrás de um novo treinador, e isso pode render mudanças em outras peças da comissão técnica atual. O nome que mais interessa é o de Wagner Lopes, atualmente técnico do Atlético-GO, e mesmo garantindo que não teve contato do Goiás, Wagner já declarou: não negocia sem sua equipe de trabalho.
“Eu acho muito difícil eu aceitar algum trabalho sem a minha comissão, pela confiança. Só de olhar para os meus companheiros de comissão, eles já sabem o que eu quero e como eu quero, nós já estamos juntos a muitos anos. Provavelmente, eu nem abra negociação com o clube que não me deixe levar minha comissão”
A comissão técnica de Wagner tem Bené Lima como preparador físico, Sandro Rosa como auxiliar técnico e Rafael Cotta, que produz relatórios e estatísticas sobre adversários e dados sobre a própria equipe. Atual preparador físico do Goiás, Róbson Gomes pode não continuar nessa nova configuração, já que a ideia da diretoria é mudar também aspectos técnicos no elenco.

Fonte: Portal730

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