sábado, 24 de janeiro de 2015

Sete caminhões de coleta a menos para Goiânia


A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) devolveu sete caminhões compactadores para a empresa Tecpav Tecnologia e Pavimentação que fornecia os veículos terceirizados. A redução da frota ocorreu na última segunda-feira (19) com a justificativa de contenção de gastos.
O presidente da companhia, Ormando José Pires Júnior, garantiu que a medida não afeta diretamente a coleta na cidade. “Agora contamos com 67 caminhões. O mínimo que utilizamos no dia a dia são 52. Ou seja, temos uma reserva técnica e estamos planejando e dinamizando o serviço para que essa reserva seja suficiente para substituir os veículos  que saem para manutenção todos os dias. Acredito que com a nossa frota atual vamos conseguir atender toda a cidade da mesma forma”, disse.
Questionado sobre a situação vista no ano passado e no início deste ano de acúmulo de lixo por Goiânia ele afirmou que não vai se repetir. “Pode acontecer falhas pontuais. Por exemplo, um caminhão que passa em vários setores quebrar no trajeto e não termos outro veículo para repor. Mas adianto que a população pode e deve entrar em contato com a Comurg por meio do telefone da prefeitura 156 ou pelo whatsapp da companhia 85968555 e solicitar a coleta”, informou.
A medida foi tomada porque, segundo Ormando, a Comissão de Controle de Despesas e Orçamento (CCDO), formada por várias secretarias da prefeitura, determinou a contenção de despesas. Dos 67 caminhões que sobraram, 60 fazem parte da frota própria e sete continuam sendo alugados pela Tecpav. Sem os outros sete que foram devolvidos, segundo Ormando, a companhia vai reduzir a despesa em R$ 210 mil por mês, já que cada caminhão era alugado a R$ 30 mil mensais.
Só que para o presidente da companhia essa redução é pouca comparada a possíveis falhas na qualidade do serviço prestado. “Pode até ter um impacto para a prefeitura, mas não justifica as falhas que podemos ter. Por mim, eu não devolveria esses veículos”, afirmou. O acalento é que de acordo com ele, isso pode ser modificado caso a Comurg identifique que a população está sendo prejudicada. “A cidade muda muito. Vamos planejando e verificando as necessidades”.

Fonte: ohoje

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