terça-feira, 14 de abril de 2015

Servidores da Saúde iniciam greve por tempo indeterminado em Goiânia


Funcionários da rede municipal de saúde de Goiânia iniciaram, nesta segunda-feira (13), uma greve por tempo indeterminado. Segundo o comando de greve, apenas serviços de urgência e emergência continuam sendo realizados. Eles cobram melhores condições de trabalho, pagamento da data base com retroatividade, adicional por insalubridade, dentre outros benefícios.
A expectativa é de que 7 mil dos cerca de 10 mil servidores municipais da área paralisem os serviços.  Os servidores foram convocados a irem à Câmara Municipal para concentração durante todos os dias de greve.
O atendimento de urgência e emergência é realizado nas Unidades de Pronto Atendimento, Maternidade Dona Iris, Pronto Socorro Wassily Chuc, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e nos centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais). Já o atendimento ambulatorial e exames estarão suspensos.
A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia afirma que “vai tomar todas as medidas jurídicas cabíveis para manter o atendimento integral à população”, e diz que mantém abertos os canais de negociação com as entidades sindicais que representam os trabalhadores.
A Prefeitura de Goiânia afirma que “vem fazendo grandes esforços para contemplar os servidores da saúde”. A administração municipal diz ainda que já concedeu benefícios à categoria como: efetivação de cerca de mil agentes de endemias em fevereiro de 2014, concessão de progressão horizontal que beneficiou 3,4 mil servidores com reajuste salarial, contratação de 4,5 mil profissionais concursados, além de reforma e ampliação de prédios.
Dengue
A greve dos servidores acontece no momento em que a Secretaria Municipal de Saúde confirmou o registro de quase 29 mil casos de dengue na capital só neste ano. Além disso, duas mortes aconteceram neste período e o órgão considera a situação uma epidemia.

Fonte: G1goias

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