A vizinhança se mobilizou e conseguiu na Justiça a ordem de reintegração de posse. A data máxima para cumprimento da medida, segundo os moradores, era até o dia 21 de outubro, entretanto, até esta quarta-feira (26) a situação segue a mesma.
Eles afirmam que o problema afeta os serviços de coleta de lixo e até contribui para a criminalidade no setor. “A gente chama a Polícia Militar e eles dizem que não têm como entrar porque os bandidos correm para o meio do mato e não tem como eles entrarem. A rua é sem saída e não tem jeito”, diz o comerciante Fabiano Domingos.
O mecânico Leandro Barbosa suspeita que há oito anos vem sendo cobrado pela locação de uma área pública. O valor pago mensalmente pelo aluguel de um espaço às margens da BR-153, segundo ele, é de R$ 1 mil. “A gente não tem posição se está no meio da rua ou não, fica indefinido”, afirma.
Na Rua C-3, que deveria dar acesso ao bairro, muro e portão impedem a passagens dos carros e pedestres. A área asfaltada serve agora como depósito para uma distribuidora de pisos.
A reportagem tentou contato, mas não conseguiu falar com o procurador da prefeitura de Aparecida para saber sobre o cumprimento da reintegração de posse. Segundo o chefe de gabinete, o procurador tinha ido até o Fórum da cidade porque há uma divergência na data da retomada de posse, mas não deu mais detalhes.
O G1 também entrou em contato com a empresa Cristal Pisos, que informou que não irá se manifestar neste momento.
Fonte: G1/Goias
Nenhum comentário:
Postar um comentário